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Este Blog Foi Criando para você poder entender o que as drogas podem fazer ao seu organismo

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Sindrome da Abstinência

Síndrome é o conjunto de sinais e sintomas. Abstinência é a falta/ausência/diminuição/parada. Sendo aguda e aparece em horas/dias. Sendo demorada/tardia e aparece após meses/anos. Obs. - o álcool/cocaína são hidrossolúvel [eliminada em horas e vestígios de 1 a 2 dias] e a maconha é lipossolúvel [a droga se deposita na gordura e demora de 10 a l5 dias a ser eliminada e por esse motivo a síndrome é muito severa e prolongada]. Dependência da droga na forma psicológica e na forma física é a síndrome de abstinência, que é um termo/frase de fácil entendimento popular Dependência psicológica é vista como obsessão, ocorre na mudança da emoção, os sinais/sintomas são:

-Emocional ansiedade [o DQ é o dobro ansioso que a média da população], alteração do humor [mudança brusca comportamento], agressividade, angústia, irritabilidade, tensão, desorientação no tempo e no espaço, paranóia [medo, perseguição, pânico], depressão primária [o DQ gera problemas iguais ao doente psiquiátrico depressivo], convulsões.
-Memória confusão mental, concentração, raciocínio, lapsos de memória, crise de identidade.
-Sono alterado [insônia ou sono pesado], sonhos aumentados [onde as angústias são resolvidas à fabricação de coisas boas e a esperança de acontecer], pesadelo [geralmente com a drogradição]
Dependência física é vista como compulsão, ocorre a mudança física, os sinais/sintomas são:
-sudorese [suor aumentado], cefaléia [dor de cabeça], dores musculares, câimbras, tremores, fadiga
oscilação pressão arterial [alta ou baixa], taquicardia [coração acelerado], febre, náuseas e vômitos, diarréia ou intestino preso, falta de apetite, alucinações/delírios.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

USO ABUSIVO DE MEDICAMENTOS


  Jamais médicos dispuseram de tantas opções farmacológicas no tratamento de seus pacientes; todavia, vivemos em uma perigosa encruzilhada. Diuturnamente as indústrias lançam novas e miraculosas “hóstias farmacêuticas”, a imensa maioria das quais acompanhada de ardilosa propaganda que lhes atribui um potencial fantástico e omite seus efeitos colaterais. Poucos destes novos medicamentos resistem a uma década de uso; na verdade, a maioria é abandonada após alguns anos de utilização, tempo suficiente para nos darmos conta da sua falta de eficácia ou da sua toxicidade generosa, criminosamente omitida nas suas burlas. Tragicomicamente, algumas destas drogas, mudam radicalmente de indicação com o passar dos anos, denunciando uma torpe fraude mercantilista que tem no lucro a qualquer custo sua única meta.
            A Organização Mundial de Saúde nos oferece para reflexão a seguinte informação: 10 até 40 % por cento das pessoas internadas em um hospital qualquer deste Mundo, têm na iatrogenia medicamentosa a sua justificativa. Note, por favor, na aritmética acima estão excluídas as cirurgias desnecessárias; com certeza, responsáveis por um número ainda mais expressivo de internações hospitalares.  Por outro lado é banal ver pacientes tomando cinco, seis, sete...dez ou mais (meu record pessoal é quinze) diferentes drogas legais e obviamente intoxicados. Porém, sintomas secundários a over dosis medicamentosa são atribuídos à idade ou severidade da sua doença (ou a ambos) e nunca identificados apropriadamente. É trágico notar como uma nova medicação é introduzida na expectativa de combater efeitos colaterais do coquetel medicamentoso prescrito. Em razão disso, muitas vezes, os efeitos tóxicos dos remédios empregados superam, e muito, as dificuldades provocadas pela doença original responsável pela sua prescrição. Notável perceber, nauseado é bem verdade, que exames complementares supostamente anormais são a pseudo-doença e a razão para prescrições estapafúrdias.
 Já no século XVI dizia o suiço Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim, mais conhecido pela alcunha paterna de Paracelsus...”Todas as substâncias são venenosas; não há nenhuma que não o seja. É a dosagem certa que distingue entre o veneno e o remédio” Assim, para que não paire nenhuma dúvida, remédios são venenos que exigem sabedoria para deles se tirar algum proveito. Embora pareça anacrônico, urge o resgate deste conceito medieval para minimizarmos o sofrimento causado pelas distorções da prática médica contemporânea.

ANOREXÍGENOS
             Anorexígenos são substâncias usadas com o intuito de promover aversão a alimentos e assim se obter perda de peso no usuário. Maioria delas contém anfetamina ou derivados. É verdade inquestionável que realmente promovem emagrecimento; porém, é igualmente verdadeiro que são responsáveis por inúmeros e graves efeitos colaterais. Sintomas de natureza psíquica são inúmeros. Estes incluem ansiedade, irritabilidade, euforia, melancolia reacional, surtos psicóticos, idéias suicidas, etc.
            Com exagerada freqüência, pessoas usuárias destas drogas ficam prisioneiras do próprio tratamento e transformadas em pacientes psiquiátricos. Desta maneira, o benefício da redução de peso é apenado com um tributo pesado – a perda da sanidade mental. Logo, a espelhada e agradável auto-imagem emagrecida, em pouco tempo, será substituída por um perigoso sentimento de frustração. Assim, indivíduos deteriorados psiquicamente não irão tirar nenhum proveito de uma estética supostamente melhorada. Pior ainda, costuma ter um efeito rebote, o ganho de peso após sua supressão, costuma ser ainda maior que a perda obtida durante o período de uso. 
            Obesidade é uma condição complexa e, aliás, reverenciada como normal em muitas sociedades; assim, para uma melhor compreensão da mesma, seus acometidos deveriam ser objetos de judiciosa avaliação médica e psicosocial.  Por isso mesmo, abordagens apropriadas deveriam levar em conta aspectos da personalidade e a maneira de viver do indivíduo. Por outro lado, é comum ver formulações mágicas, desenvolvidas por mercadores inconseqüentes e para uso coletivo. 
 Fenobarbital (PB) foi descoberto na Alemanha em 1912, precisamente no dia de Santa Bárbara, inspiradora do seu nome. É a droga barbitúrica mais usada no mundo. No Brasil é comercializada com os nomes de “gardenal” e “edhanol”.
            Em primeiro lugar, gostaria de lhes reafirmar uma convicção: barbitúricos são altamente eficientes para impedir a recorrência de ataques epiléticos diversos. Sinceramente, não vislumbro dentre as atuais drogas antiepiléticas (DAE), alguma com eficácia superior. Contudo, a performance de uma DAE não pode ser medida exclusivamente pela sua habilidade em anular epilepsia; assim, seus potenciais efeitos negativos nunca deveriam ser perdidos de vista pelo terapêuta responsável. Com relação a PB, demoramos excessivamente para reconhecer seu mais grave problema: é extremamente difícil encontrar um usuário crônico que não desenvolva barbiturismo, isto é, a combinação de sonolência (ou paradoxal hipercinesia) com transtornos cognitivo-comportamentais em grau variado. Como crianças e adolescentes são particularmente vulneráveis, é possível inferir o fantástico número delas que foram desgraçadas pelo uso abusivo de PB até recentemente entre nós.  Muitos dos seus usuários, prisioneiros do próprio tratamento, foram transformados em pacientes psiquiátricos e encaminhados para “tratamento especializado” em deprimentes masmorras psiquiátricas espalhadas pelo país, onde profissionais incapazes de identificar a óbvia origem das suas dificuldades, não somente aumentavam a dose do “medicamento”, bem como prescreviam outras drogas, igualmente não inocentes, para o “tratamento” dos típicos efeitos barbitúricos, consagrando uma brutal iatrogenia. Além disso, depressão grave induzida pelo seu uso prolongado, é demasiado freqüente para ser ignorada, e, com toda certeza, foi responsável por muitos dos suicídios vistos na população sofredora de epilepsia. Por isso, deveríamos dar um basta definitivo na tragicomédia representada pela prescrição de medicação antidepressiva para o tratamento deste comum efeito colateral.

FENITOÍNA ou FEIOTOÍNA 

            Pesquisadores norte-americanos, prováveis misóginos radicais, descobriram fenitoína (PHT) ao final dos anos trinta do século passado e a apresentaram ao mundo como “grande droga antiepiléptica, indispensável no tratamento de pessoas com epilepsia”. Enfim, tínhamos uma droga mágica, aparentemente com “eficácia superior ao fenobarbital e menor toxicidade”. E quando se ganha uma guerra, a versão do vencedor passa a ser verdade inquestionável, geralmente assumindo caráter de dogma religioso. Apesar do estardalhaço inicial, PHT revelou ser uma droga com espectro de ação semelhante ao PB alemão e com efeitos negativos também. Alguém então sugeriu, hipoteticamente, que a combinação de PB com PHT teria efeito sinérgico e assim finalmente surgiu a “medicação ideal”, alcunhada de “comital” e difundida amplamente pelo universo.
            Durante décadas, PHT (associado ou não a fenobarbital) foi usada massivamente no tratamento de pessoas com epilepsia, sem que ninguém ousasse comentar seus inúmeros e freqüentes efeitos colaterais desagradáveis. PHT é considerada uma droga antiepilética MAIOR e não discordamos disso; porém, todos que a prescrevem generosamente, deveriam igualmente ter em conta que ela é também a MAIOR causa de feiúra medicamentosa da atualidade. Aliás, neste aspecto, seu potencial é tão dramático que melhor seria chamá-la de “feiotoína”, tal a desgraceira estética que geralmente provoca nos seus usuários. Particularmente as mulheres pagaram um pesado tributo no passado (e muitas seguem sendo desfiguradas no presente), sendo alijadas do convívio social por apresentarem a síndrome feiotoínica clássica: brutal halitose, consequência de sangramentos provocados por gengivite hiperplásica; hirsutismo sutil ou generalizado e acne difusa.

DIAZEPAM E DERIVADOS

            Diazepam é uma droga fabulosa para diversas situações. Por exemplo, não há medicamento igual para combater ansiedade, uma praga na sociedade moderna e também para interromper rapidamente ataques de epilepsia. Ela foi descoberta no final do século XIX e somente ao fim da II Guerra Mundial começou a ser utilizada. Neuropsiquiatras  poloneses, a quem cabe a primazia do seu  uso pioneiro, na capital Varsóvia semi-destruída e com uma população atormentada por ansiedade, testaram e ficaram maravilhados com sua eficácia. Comercializada pela multinacional Roche, ganhou o mundo com o nome fantasia de “valium”.  Nas últimas cinco décadas desenvolveram-se cerca de 15-20 derivados desta droga, maioria delas tem em comum o sufixo “am”; assim surgiram: bromazepam, clonazepam, lorazepam, alprazolam, clobazam, midazolam, etc.
            Qual o problema com droga tão boa? Não levamos em consideração que seu uso deveria ser circunstancial; isto é, deveria ser restrito àquelas situações de extrema ansiedade (ou para abortar crises de epilepsia prolongadas), incontroláveis por qualquer outro método não medicamentoso. Dependência, similar àquela provocada por álcool, é freqüente; além do fenômeno da tolerância... doses crescentes para se obter o mesmo efeito. Todavia, pior que estes defeitos, foram a constatação de que seu uso exagerado e por tempo excessivo, estava associado com prejuízo da memória recente e sintomas depressivos. Muito provavelmente, um contingente enorme de pessoas sofredoras de “depressão” da atualidade, tem no uso crônico de diazepam - ou derivados - a sua causa. Mais ainda se levarmos em conta, que muitos destes indivíduos também são consumidores de álcool, duas drogas que por atuarem em sítios semelhantes do sistema nervoso, tem seus efeitos potencializados.
            Impossível deixar de ignorar o risco que benzodiazepínicos trazem para sofredores de transtornos do sono; em particular àqueles que roncam; estes passam a ter o risco de apnéia durante o sono aumentado sensivelmente e assim ficam expostos a doença vascular obstrutiva, em quaisquer órgãos. 

ASPIRINA E HEMORRAGIA DIGESTIVA        
    Se é Bayer é bom? Nem sempre! Aspirina, também conhecida por AAS (ácido acetil salicílico), foi usada pioneiramente pelos chineses há milhares de anos. Eles a obtinham intuitivamente através de um chá com a casca do “chorão”; um preparado hábil para combater dor e febre. Ao final do século XIX, pesquisadores alemães a sintetizaram em laboratório e esta descoberta enriqueceu a multinacional alemã, sendo seu “carro chefe” por muitas décadas. Claro que a milenar aspirina é uma boa alternativa em diversas situações, particularmente como antiagregante plaquetário (= afinador do sangue) na atualidade; porém, é obrigação reconhecer que esta droga aparentemente inocente é responsável por diversas internações emergenciais.  É, muito provavelmente, a causa mais banal de sangramentos digestivos de intensidade variável. Por outro lado, é bem sabido que álcool potencializa sua natural agressão à mucosa gástrica; aliás, esta é uma combinação infeliz, freqüentemente associada com episódios de hemorragia digestiva. Assim, transmita aos seus que medicamentos contendo aspirina nunca deveriam ser usados na prevenção ou tratamento da vulgar ressaca Além disso, mantenha sob vigilância todo o usuário prolongado desta substância, mesmo que em doses diárias mínimas. Caso estes desenvolvam anemia, hemorragia digestiva crônica é o diagnóstico primeiro e seu emprego deveria ser imediatamente suspenso. E jamais cometam a insensatez de usá-la em uma pessoa sob suspeição de dengue; uma condição ainda epidêmica em vários locais do mundo, cuja variante hemorrágica será piorada por esta substância. 

ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO HORMONAIS
 
            Certamente que são capazes de aliviar dores diversas, particularmente das articulações, e poucos da nossa espécie depois dos quarenta anos estará livre deste tormento. A maioria de nós, à medida que envelhecemos irá sofrer de artrose, um tipo benigno de reumatismo. A sapiência popular refere-se a este fenômeno fisiológico com bom humor, é a idade do condor dizem. Ora com dor aqui, ora com dor acolá. Contudo, todas estas drogas possuem diversos efeitos indesejáveis. Por exemplo, nefrotoxicidade importante e, além disso, agridem a mucosa gástrica de maneira análoga à aspirina, que, aliás, está inserida neste grupo. Graças a um marketing bem sucedido são consideradas inocentes; diclofenato de sódio, a principal delas, é largamente prescrita, ensejando grotesca subestimação da sua toxicidade. Em conseqüência, casos de perfuração gástrica repetem-se nas emergências configurando uma entediante e perversa farsa. E muitos sofredores de Hipertensão Arterial Sistêmica e de Insuficiência Renal têm no seu uso crônico a mais óbvia causa.

ANTI-HIPERTENSIVOS
 
            A pressão arterial das pessoas tende a um aumento gradual com o passar dos anos e, além disso, ela sofre oscilações ao longo do dia. Tais fatos são frequentemente ignorados. Assim, é comum encontrarmos pessoas exibindo sintomas de hipotensão arterial, tais como tontura, fraqueza, sonolência diurna, etc, em uso de medicação anti-hipertensiva; pois foram equivocadamente diagnosticados e tratados como sofredores de Hipertensão Arterial.
BOTOX


Difícil encontrar uma mulher atualmente que já não as tenha experimentado. Aliás, dificílimo encontrar uma de meia idade que não esteja em uso de alguma delas. A moda bizarra pegou até entre veterinários; pois cachorros e gatos urbanos, seqüestrados em apertamentos, naturalmente adoecem e surrealmente também estão sendo “tratados” com estas panacéias. 
 Para piorar a situação eis que chega a toxina botulínica como medicamento espetacular. Botox é o nome comercial mais afamado da coisa. Para os mais novos, segue uma informação adicional. Toxina botulínica é aquela mesma velha conhecida das nossas avós; elas a temiam quando faziam suas conservas artesanais e por isso mesmo tinham cuidados especiais no seu preparo. Elas sabiam de uma doença antiguíssima e freqüentemente fatal chamada botulismo – paralisia do corpo devido intoxicação por toxina botulínica veiculada em conservas mal preparadas. Pois bem (deveria escrever pois mal), pesquisadores na década de oitenta, descobriram nela uma boa alternativa para tratamento sintomático de diversas condições neurológicas que cursam com rigidez muscular ou distonia. E realmente é mister lhes dizer que ela poderá ser de grande utilidade em algumas destas situações. Todavia, extrapolou-se abusivamente sua indicação e atualmente, pasmem, ela concorre com a cirurgia plástica no mórbido afã de perpetuar beleza estética. E definitivamente virou moda social. Assim como temos alopatas, homeopatas, agora temos também osbotoxisopatas que usam “à bangu” seu poderoso “medicamento” anti-velhice. 

sábado, 27 de agosto de 2011

Quais são os efeitos das Drogas no Cérebro?

Efeitos das drogas no Cérebro:

As funções mentais mais gravemente afetadas pela droga são: a memória, a função executiva (raciocínio geral e funcional) e a habilidade manual.
 As pessoas intoxicadas com cocaína, especialmente com a forma fumada designada “crack”, podem tornar-se agressivas e violentas, e existe risco de vida em situações de overdose. O risco de desenvolver dependência é elevado, e os custos da dependência levam muitos consumidores a trilhar os caminhos do crime, Além disso, é considerada uma droga altamente perigosa capaz de matar com overdose muito baixa (suprime os reflexos respiratórios). A heroína tem levado à destruição de muitas vidas
 O consumo  da droga Canabis regular em alta dosagem é incompatível com a condução de veículos e com trabalho intelectualmente exigente. Foi demonstrado experimentalmente que pessoas intoxicadas com canabis apresentam grande deficiência na execução de tarefas intelectualmente complexas. Apesar de ainda não estar provado, existem evidências de que o consumo pesado de canabis, em jovens mais susceptíveis, pode levar ao desenvolvimento de doenças mentais como a esquizofrenia
 O uso prolongado de álcool causa lesões no organismo, especialmente no fígado, e pode também provocar lesões irreversíveis no cérebro. Mulheres grávidas que bebem álcool correm o risco de ter filhos com lesões cerebrais e baixos coeficientes de inteligência. Na Grã-Bretanha mais do que 30 000 pessoas morrem por ano em consequência de doenças provocadas pelo álcool.

Quais são os Efeitos das Drogas no Coração?

Efeito das Drogas no coração:

aumento da freqüência cardíaca e pressão arterial, a substância ativa da maconha, o THC, faz com que o organismo produza de forma exagerada uma proteína , que está ligada a altos índices de gordura no sangue. Este tipo de gordura circulante, assim como o colesterol, aumenta a chance de provocar acúmulos de placas gordurosas nos vasos, podendo provocar infarto.
A cocaína, pode aumentar de forma intensa a freqüência cardíaca e a pressão arterial, levando ao aumento brusco do consumo de oxigênio pelo miocárdio, associado a isso, provoca  dilatação inicial dos vasos do coração,  diminuição brusca do calibre dos vasos, diminuindo ainda mais o suporte de oxigênio, sendo uma importante causa de infarto em jovens, muitas vezes fatal.
O ecstasy, substância que leva ao aumento de  vasos motores, pode também provocar grandes elevações dos níveis da pressão arterial e da freqüência cardíaca, associada a distúrbios no balanço hídrico e na temperatura do corpo, podendo também causar a morte.

Quais são os efeitos das Drogas no Pulmão?


Efeito das Drogas no pulmão:

Alguns dos problemas  pulmonares estão especificamente associados com a ingestão de fumaça, podendo também estar associados ao tabaco utilizado junto com a maconha em baseados:
 A fumaça do cigarro prejudica diretamente o funcionamento do sistema coração-pulmão. Com o passar do tempo os alvéolos pulmonares vão sendo cimentados pelos componentes da fumaça do cigarro, deixando de fazer sua função. O organismo então passa a ter menor oxigenação dos tecidos, resultando em maior facilidade de cansaço para o fumante. O cigarro também causa inúmeros danos ao coração, tal como infarto.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Cada Droga e seus efeitos:


Álcool Droga lícita, aceita pela sociedade, no início provoca euforia e desinibição. Quando ingerida regularmente, a impressão de tolerância estimula a beber cada vez mais. A conseqüência física mais imediata é a impotência, seguida de problemas circulatórios, egestivos e neurológicos (o álcool atinge a área frontal do cérebro, região da cognição, causando desde perda de memória até alucinações).
O que caracteriza a dependência do álcool é a necessidade de beber para poder realizar qualquer tarefa. Alguns conseguem manter a abstinência de segunda a quinta-feira e passam de sexta a domingo bebendo. Na segunda, talvez faltem ao trabalho.
A progressão do alcoolismo é bem delimitada: no início, o bebedor se sente extrovertido, se exibe e se julga brilhante; na segunda fase, fica mais solto, brincalhão; depois, vira um leão, quente, agressivo após algumas doses, quer brigar, quebrar tudo o que vê pela frente; já completamente dominado pelo álcool, o dependente perde a noção de honestidade e pode roubar a própria família para comprar bebida; entra na fase de perda da auto-estima, deixando até de cuidar da higiene pessoal; e finalmente chega ao fundo do poço, tomando álcool puro e caindo pelas ruas – para ele só resta a internação clínica
Maconha  Em geral, utilizada por deprimidos ou tímidos, é a droga dos iniciantes. Anestesia o cérebro e provoca estados alucinatórios que distorcem a realidade. Tem como característica básica a quebra do senso de tempo e espaço, o que se comprova até ao assistir um programa de TV, com alteração nas cores e nos sons. Provoca sérias dificuldades no desempenho de tarefas que exigem atenção, como dirigir. Definitivamente, não é uma substância natural, sem efeitos nocivos ao organismo: é mais tóxica do que o cigarro e 22 vezes mais nociva hoje do que a fumada na década de 60. A longo prazo, produz alterações hormonais e infertilidade masculina (diminui em 25% a produção de espermatozóides).
Cocaína  Em forma de pó, tem efeito rápido (de dois a três minutos depois de aspirada). É a droga dos extrovertidos e hiperativos, dando ao usuário uma falsa impressão de poder e onipotência. Mas, passado o efeito, provoca uma disforia (queda) duas vezes maior do que a euforia, o que induz ao consumo compulsivo e progressivo. Pode produzir danos irreversíveis ao cérebro, pois a cada tragada destrói vários neurônios, chegando ao ponto de diminuir o volume da massa encefálica, além de vários pontos negros. Em geral, o dependente de cocaína perde o senso crítico e pode tornar-se uma personalidade perversa, caminho para o quadro psicótico, com alucinações e delírios de perseguição – diante de qualquer situação negativa, sente raiva e procura a droga como saída. Na área sexual, provoca impotência no homem e frigidez na mulher, além de trazer riscos de deformação do feto na gravidez de mulheres dependentes.
O ataque cardíaco induzido pela cocaína é o resultado de uma violenta contração das artérias, e não apenas devido à excessiva demanda de oxigênio, como se pensava até agora. Esta foi uma das conclusões de uma pesquisa realizada na Universidade de Munique, na Alemanha, coordenada pelo médico Rainer Arendt.
Crack  Derivado da cocaína, em forma de pedra, para ser fumado em cachimbo. Dez vezes mais forte que a cocaína, logo nas primeiras tragadas destrói estruturas nobres dos pulmões, podendo levar a uma bronquite crônica em seis meses. A partir daí, os alvéolos pulmonares podem se cristalizar e a base dos pulmões, petrificada, adquirir o aspecto de um coral bruto. Em dois anos, no máximo, o dependente perde a capacidade de respirar e morre. Esta droga vicia rapidamente e causa grande compulsão. Já na primeira tragada, provoca um violento impacto no cérebro, com espasmos musculares que dão início a uma sensação terrível, chamada fissura. Em seguida, vem um estado de depressão insuportável que leva o dependente a consumir várias pedras de crack em seguida, até não ter mais forças de sair do lugar.
Haxixe  Por enquanto, só consumido em São Paulo. É uma erva parecida com a maconha, mas com efeitos potencializados. Causa tantos estragos à saúde quanto a maconha.
Heroína – O ópio retirado da papoula ao ser beneficiado desdobra-se em morfina e heroína, drogas que também causam dependência. No primeiro estágio, a heroína é aspirada e, depois, diluída em soro fisiológico para ser aplicada na forma de injeção subcutânea e, finalmente, sob a forma endovenosa, injetada às vezes, até na carótida. Causa violenta dependência e danos cerebrais irreversíveis, levando rapidamente a um quadro psicótico. O índice de recuperação não vai além dos 14%, segundo estudos americanos. Felizmente, devido ao seu altíssimo custo, não é consumida em larga escala no Brasil.
Ecstasy  Conhecida também como êxtase ou pílula do amor, é uma droga relativamente nova, cujos efeitos e danos à saúde ainda não foram bem pesquisados. Sabe-se que sua fórmula (metilenedioxometaanfetamina) já carrega as conseqüências perigosas da anfetamina e que um de seus ingredientes corresponde ao antigo Pervitin, vendido como inibidor de apetite, mas utilizado pelos hippies na década de 60 para que ficassem ligados, sem sono e cansaço e com maior fluência verbal. Seus usuários, em geral, já utilizaram outros tipos de droga e procuram no Ecstasy maior ampliação dos sentidos com grande excitação sexual e inquietação motora, por isso é bastante consumida em festas e discotecas. Devido ao grande desgaste muscular que causa, acaba exigindo enorme reposição de água para o organismo – um usuário morreu de parada cardíaca depois de uma noite de êxtase e dança, em que bebeu cerca de 16 litros de água.
Solventes  Cola, gasolina, éter, acetona, entre outros produtos químicos, são de fácil acesso e relativamente baratos, por isso costumam ser drogas de iniciação. Inalados pela boca (já que muitos produtos são corrosivos e queimam a cartilagem nasal), provocam sensação de torpor, às vezes seguida de desmaio e até parada cardíaca. Para as crianças de rua, costuma ser uma válvula de escape, uma anestesia, forma de esquecer a fome, o frio e o abandono. Causa danos cerebrais gravíssimos e leva à morte por parada respiratória e cardíaca.
LSD  É o ácido lisérgico, muito consumido por artistas nas décadas de 60 e 70. Seu uso produz longa alucinação, ainda que não desperte compulsão, mas causa danos cerebrais graves, atingindo áreas chamadas sinapses, que formam as ligações entre os neurônios.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Quais são os efeitos do álcool no fígado?


Efeitos do álccol no fígado:

O álcool  é transportado pela corrente sanguínea para o fígado, o qual o elimina do sangue mediante um processo chamado de “metabolismo”, onde é convertido numa substância não tóxica. O fígado apenas pode metabolizar uma certa quantidade de álcool de cada vez, deixando o excesso em circulação no corpo. É por isto que a intensidade do efeito do álcool no corpo se encontra diretamente relacionada com a quantidade de álcool consumido.
Quando a quantidade de álcool no sangue excede um certo nível, o sistema respiratório torna–se muito lento (a respiração diminui), e pode causar coma ou morte, devido ao oxigênio já não chegar ao cérebro.
A combinação do álcool com outras drogas  pode levar ao aumento do efeito, e até mesmo à morte.
O efeitos do uso prolongado do álcool são diversos.  Secundariamente ao uso crônico abusivo do álcool, observa-se: perda de apetite, deficiências vitamínicas, impotência sexual ou irregularidades do ciclo menstrual.
No início da evolução cirrótica os septos fibrosos são delicados e estendem-se da veia central para as regiões portais assim como de um espaço-porta para outro. A medida que o processo de cicatrização aumentam em virtude da atividade regenerativa, criando na superfície o denominado aspecto de cravo de ferradura.
A ingestão aguda de álcool pode resultar na inflamação do esôfago  e do estômago, o álcool tem grande poder de "corrosão do estômago". Que pode acarretar a gastrite, a causa mais freqüente de sangramento em bebedores inveterados, pode apresentar-se com anorexia  e dor abdominal.  Muito embora parte dos problemas gastrintestinais seja reversível, duas complicações do alcoolismo crônico podem ser irreversíveis: as varizes esofagianas (vão provocar sangramentos constantes) secundárias à hipertensão porta induzida pela cirrose alcoólica e a atrofia das células gástricas — o sangue não consegue voltar para o coração pela veia cava inferior, então o organismo "cria" um novo caminho através de veias ao redor do esôfago e que freqüentemente sangram abundantemente