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Este Blog Foi Criando para você poder entender o que as drogas podem fazer ao seu organismo

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Cada Droga e seus efeitos:


Álcool Droga lícita, aceita pela sociedade, no início provoca euforia e desinibição. Quando ingerida regularmente, a impressão de tolerância estimula a beber cada vez mais. A conseqüência física mais imediata é a impotência, seguida de problemas circulatórios, egestivos e neurológicos (o álcool atinge a área frontal do cérebro, região da cognição, causando desde perda de memória até alucinações).
O que caracteriza a dependência do álcool é a necessidade de beber para poder realizar qualquer tarefa. Alguns conseguem manter a abstinência de segunda a quinta-feira e passam de sexta a domingo bebendo. Na segunda, talvez faltem ao trabalho.
A progressão do alcoolismo é bem delimitada: no início, o bebedor se sente extrovertido, se exibe e se julga brilhante; na segunda fase, fica mais solto, brincalhão; depois, vira um leão, quente, agressivo após algumas doses, quer brigar, quebrar tudo o que vê pela frente; já completamente dominado pelo álcool, o dependente perde a noção de honestidade e pode roubar a própria família para comprar bebida; entra na fase de perda da auto-estima, deixando até de cuidar da higiene pessoal; e finalmente chega ao fundo do poço, tomando álcool puro e caindo pelas ruas – para ele só resta a internação clínica
Maconha  Em geral, utilizada por deprimidos ou tímidos, é a droga dos iniciantes. Anestesia o cérebro e provoca estados alucinatórios que distorcem a realidade. Tem como característica básica a quebra do senso de tempo e espaço, o que se comprova até ao assistir um programa de TV, com alteração nas cores e nos sons. Provoca sérias dificuldades no desempenho de tarefas que exigem atenção, como dirigir. Definitivamente, não é uma substância natural, sem efeitos nocivos ao organismo: é mais tóxica do que o cigarro e 22 vezes mais nociva hoje do que a fumada na década de 60. A longo prazo, produz alterações hormonais e infertilidade masculina (diminui em 25% a produção de espermatozóides).
Cocaína  Em forma de pó, tem efeito rápido (de dois a três minutos depois de aspirada). É a droga dos extrovertidos e hiperativos, dando ao usuário uma falsa impressão de poder e onipotência. Mas, passado o efeito, provoca uma disforia (queda) duas vezes maior do que a euforia, o que induz ao consumo compulsivo e progressivo. Pode produzir danos irreversíveis ao cérebro, pois a cada tragada destrói vários neurônios, chegando ao ponto de diminuir o volume da massa encefálica, além de vários pontos negros. Em geral, o dependente de cocaína perde o senso crítico e pode tornar-se uma personalidade perversa, caminho para o quadro psicótico, com alucinações e delírios de perseguição – diante de qualquer situação negativa, sente raiva e procura a droga como saída. Na área sexual, provoca impotência no homem e frigidez na mulher, além de trazer riscos de deformação do feto na gravidez de mulheres dependentes.
O ataque cardíaco induzido pela cocaína é o resultado de uma violenta contração das artérias, e não apenas devido à excessiva demanda de oxigênio, como se pensava até agora. Esta foi uma das conclusões de uma pesquisa realizada na Universidade de Munique, na Alemanha, coordenada pelo médico Rainer Arendt.
Crack  Derivado da cocaína, em forma de pedra, para ser fumado em cachimbo. Dez vezes mais forte que a cocaína, logo nas primeiras tragadas destrói estruturas nobres dos pulmões, podendo levar a uma bronquite crônica em seis meses. A partir daí, os alvéolos pulmonares podem se cristalizar e a base dos pulmões, petrificada, adquirir o aspecto de um coral bruto. Em dois anos, no máximo, o dependente perde a capacidade de respirar e morre. Esta droga vicia rapidamente e causa grande compulsão. Já na primeira tragada, provoca um violento impacto no cérebro, com espasmos musculares que dão início a uma sensação terrível, chamada fissura. Em seguida, vem um estado de depressão insuportável que leva o dependente a consumir várias pedras de crack em seguida, até não ter mais forças de sair do lugar.
Haxixe  Por enquanto, só consumido em São Paulo. É uma erva parecida com a maconha, mas com efeitos potencializados. Causa tantos estragos à saúde quanto a maconha.
Heroína – O ópio retirado da papoula ao ser beneficiado desdobra-se em morfina e heroína, drogas que também causam dependência. No primeiro estágio, a heroína é aspirada e, depois, diluída em soro fisiológico para ser aplicada na forma de injeção subcutânea e, finalmente, sob a forma endovenosa, injetada às vezes, até na carótida. Causa violenta dependência e danos cerebrais irreversíveis, levando rapidamente a um quadro psicótico. O índice de recuperação não vai além dos 14%, segundo estudos americanos. Felizmente, devido ao seu altíssimo custo, não é consumida em larga escala no Brasil.
Ecstasy  Conhecida também como êxtase ou pílula do amor, é uma droga relativamente nova, cujos efeitos e danos à saúde ainda não foram bem pesquisados. Sabe-se que sua fórmula (metilenedioxometaanfetamina) já carrega as conseqüências perigosas da anfetamina e que um de seus ingredientes corresponde ao antigo Pervitin, vendido como inibidor de apetite, mas utilizado pelos hippies na década de 60 para que ficassem ligados, sem sono e cansaço e com maior fluência verbal. Seus usuários, em geral, já utilizaram outros tipos de droga e procuram no Ecstasy maior ampliação dos sentidos com grande excitação sexual e inquietação motora, por isso é bastante consumida em festas e discotecas. Devido ao grande desgaste muscular que causa, acaba exigindo enorme reposição de água para o organismo – um usuário morreu de parada cardíaca depois de uma noite de êxtase e dança, em que bebeu cerca de 16 litros de água.
Solventes  Cola, gasolina, éter, acetona, entre outros produtos químicos, são de fácil acesso e relativamente baratos, por isso costumam ser drogas de iniciação. Inalados pela boca (já que muitos produtos são corrosivos e queimam a cartilagem nasal), provocam sensação de torpor, às vezes seguida de desmaio e até parada cardíaca. Para as crianças de rua, costuma ser uma válvula de escape, uma anestesia, forma de esquecer a fome, o frio e o abandono. Causa danos cerebrais gravíssimos e leva à morte por parada respiratória e cardíaca.
LSD  É o ácido lisérgico, muito consumido por artistas nas décadas de 60 e 70. Seu uso produz longa alucinação, ainda que não desperte compulsão, mas causa danos cerebrais graves, atingindo áreas chamadas sinapses, que formam as ligações entre os neurônios.

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